I have had some experiences in the past with multicultural groups, but this is the first time in my life I have the chance to live with people from so many different nationalities at the same time and place. Take a look at the Babel tower we have in the University of Peace (Upeace) programmes for the year 2007 - 2008. The list includes students and Upeace staff:
- Afhganistan
- Armenia
- Bangladesh
- Brazil
- Canada
- Cameroon
- China
- Congo
- Costa Rica
- Equador
- Egypt
- Ethiopia
- France
- Gabon
- Guyana
- Honduras
- Hungary
- Iceland
- India
- Indonesia
- Japan
- Kenya
- Kirquistán
- Mexico
- Nepal
- Nicaragua
- Pakistan
- Peru
- The Philippines
- Romenia
- Russia
- Rwanda
- Serbia
- Sierra Leoa
- South Korea
- Sudan
- Sri Lanka
- Switzerland
- Tajiquistan
- Tanzania
- Uganda
- United States
- Vietnam
- Zimbabwe
sábado, 25 de agosto de 2007
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Huracán Dean
O furação Dean deixou suas pegadas de destruição também em Ciudad Colón, em San José, capital da Costa Rica. Hoje (quarta-feira, 22), início de nossas aulas, fomos informados pelo reitor da University for Peace (Upeace) que a estrada que leva à instituição fora destruída por conta das fortes chuvas da noite anterior. Por uma medida de "emergency adjustment", o grupo foi levado diretamente ao Gimnasio Municipal Canton de Mora, em Ciudad Colón. Ali será o nosso ponto de encontro até a estrada for reconstruída. Ainda não sabemos quando isso acontecerá.
Ali, conhecemos e socializamos com os cerca de 150 colegas de 50 nacionalidades presentes em dez programas de mestrado. Para se ter idéia da diversidade da instituição, terei colegas no "Media, Conflict and Peace Studies" oriundos da Etiópia, Sudão, Índia, Estados Unidos, Camarões, Uganda, Serra Leoa e Ruanda.
Ainda sobre a chuva: estamos na metade da estação de inverno, época de muitas chuvas na Costa Rica. O dia amanhece, geralmente, com sol. Pelas três horas da tarde, uma grossa nuvem negra começa a se formar e anuncia a chegada da tempestade. Por isso, uma sombrinha é item obrigatório para qualquer morador de San José.
Ali, conhecemos e socializamos com os cerca de 150 colegas de 50 nacionalidades presentes em dez programas de mestrado. Para se ter idéia da diversidade da instituição, terei colegas no "Media, Conflict and Peace Studies" oriundos da Etiópia, Sudão, Índia, Estados Unidos, Camarões, Uganda, Serra Leoa e Ruanda.
Ainda sobre a chuva: estamos na metade da estação de inverno, época de muitas chuvas na Costa Rica. O dia amanhece, geralmente, com sol. Pelas três horas da tarde, uma grossa nuvem negra começa a se formar e anuncia a chegada da tempestade. Por isso, uma sombrinha é item obrigatório para qualquer morador de San José.
Flor Aguilera
Chama-se Flor Aguilera a mulher que abriu sua casa em San José para me receber. Vivo em Ciudad Colón, localidade distante sete quilômetros da University for Peace (Upeace), onde curso o programa de mestrado em "Media, Conflict and Peace Studies" até agosto de 2008. Flor é casada com Carlos e tem cinco filhos muito bem criados, todos já morando fora de casa. É o símbolo da mulher guerreira, batalhadora e maternal, um retrato da mulher centro-americana. A líder da casa. A cozinheira da casa (a comida que prepara é um capítulo a parte).
Inicialmente, pretendia ficar num apartamento próprio, independente, mas optei por morar em uma casa de família para ter mais contato com a cultura, os costumes, a língua e a gastronomia local. Foi um bom acerto.
Como Carlos Aguilera viaja durante a semana para o interior da Costa Rica (ele trabalha como topógrafo), moramos eu, Ledet Teka e Husnur Esthiwahyu, minhas colegas etíope e indonésia, respectivamente, que também freqüentam a Upeace.
Flor nos oferece mais do que cama, comida e roupa lavada uma vez por semana. É uma pessoa solidária, querida, um ótimo e divertido papo à mesa, a figura materna que nos falta quando estamos longe de casa. Estou muito feliz aqui.
Inicialmente, pretendia ficar num apartamento próprio, independente, mas optei por morar em uma casa de família para ter mais contato com a cultura, os costumes, a língua e a gastronomia local. Foi um bom acerto.
Como Carlos Aguilera viaja durante a semana para o interior da Costa Rica (ele trabalha como topógrafo), moramos eu, Ledet Teka e Husnur Esthiwahyu, minhas colegas etíope e indonésia, respectivamente, que também freqüentam a Upeace.
Flor nos oferece mais do que cama, comida e roupa lavada uma vez por semana. É uma pessoa solidária, querida, um ótimo e divertido papo à mesa, a figura materna que nos falta quando estamos longe de casa. Estou muito feliz aqui.
Latin Mix
Nas opções de trilhas sonoras oferecidas pela Copa Airlines - empresa aérea que me levou do Rio de Janeiro até o Panamá e de lá, até a Costa Rica, escolhi a seleção Latin Mix. Claro, para cair no embalo dentro do avião mesmo. Es pura vida!
"Amor Gitano", Beyoncé and Alejandro Fernández
"Lo Que no Di", de Marc Anthony
"Adiós", Jennifer Lopez
"Nunca Había Llorado Así", Victor Manuelle featuring Don Omar
"Será", Sin Bandera
"Miéntele", DJ Kane
"Te Voy a Perder", Alejandro Fernández
Dos três anos em que morei em Nova York, entre 1994 e 1997, metade deles vivi em Washington Heights, na parte norte de Manhattan. A maioria da população era formada por dominicanos, portoriquenhos, cubanos, e por uma minoria de grupos como americanos, russos, venezuelanos, colombianos, africanos e estudantes da Columbia University. O Caribe era ali. Possivelmente hoje já está bem mudado.
Folheio este capítulo de minha vida para dizer que o Latin Mix da Copa Airlines me lembra, e muito, meu antigo bairro. Eram salsa, merengue e calipso durante todos os dias. A música não tinha horário nem local para acontecer: era dentro dos supermercados (num volume bem generoso), nas ruas, no rádio do simpático porteiro do meu prédio, na 824 West 176th street, nas tiendas y bodegas, e por aí vai.
A Costa Rica está me levando, de uma forma positiva, a referências passadas. Um passado que nos move ao futuro e a novas direções. Muita coisa está por acontecer.
"Amor Gitano", Beyoncé and Alejandro Fernández
"Lo Que no Di", de Marc Anthony
"Adiós", Jennifer Lopez
"Nunca Había Llorado Así", Victor Manuelle featuring Don Omar
"Será", Sin Bandera
"Miéntele", DJ Kane
"Te Voy a Perder", Alejandro Fernández
Dos três anos em que morei em Nova York, entre 1994 e 1997, metade deles vivi em Washington Heights, na parte norte de Manhattan. A maioria da população era formada por dominicanos, portoriquenhos, cubanos, e por uma minoria de grupos como americanos, russos, venezuelanos, colombianos, africanos e estudantes da Columbia University. O Caribe era ali. Possivelmente hoje já está bem mudado.
Folheio este capítulo de minha vida para dizer que o Latin Mix da Copa Airlines me lembra, e muito, meu antigo bairro. Eram salsa, merengue e calipso durante todos os dias. A música não tinha horário nem local para acontecer: era dentro dos supermercados (num volume bem generoso), nas ruas, no rádio do simpático porteiro do meu prédio, na 824 West 176th street, nas tiendas y bodegas, e por aí vai.
A Costa Rica está me levando, de uma forma positiva, a referências passadas. Um passado que nos move ao futuro e a novas direções. Muita coisa está por acontecer.
Rumo a Costa Rica
Cheguei bem a Costa Rica (sábado, dia 18), depois de uma viagem de quase 24 horas que incluiu três escalas até a capital San José. Do aeroporto Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, até o Tocumen, no Panamá, foram cerca de sete horas no avião, uma viagem tranqüila e repleta de expectativas. É a primeira vez que visito a América Central, região que acompanhou meu imaginário durante boa parte da adolescência e início de vida profissional, seja pelo cinema, jornalismo ou pelo relato de amigos e amigas que viveram na conturbada área. A América Central vive atualmente um período de estabilidade política, ainda que de dificuldades econômicas, e a Costa Rica, país localizado entre o Panamá e a Nicarágua, um dilema que acompanha qualquer nação em desenvolvimento: o de equilibrar a expansão econômica com a preservação de seu rico patrimônio natural, o crescimento com a inclusão das populações tradicionais.
Vislumbrar o mar do Caribe é experimentar uma sensação especial. Ainda que não seja possível perceber a cor cristalina na água, pode-se ver as ilhotas pontuando o litoral que se aproxima da janela do Boeing 737. É a primeira visão do território centro-americano.
Horas depois, desembarcaria em San José, capital da Costa Rica.
Vislumbrar o mar do Caribe é experimentar uma sensação especial. Ainda que não seja possível perceber a cor cristalina na água, pode-se ver as ilhotas pontuando o litoral que se aproxima da janela do Boeing 737. É a primeira visão do território centro-americano.
Horas depois, desembarcaria em San José, capital da Costa Rica.
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